quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Um meio igual zero

Caso percamos um olho, sobra-nos outro. Perdemos uma das mãos, temos ainda a outra. Se um pé nos falta, há o outro que há de amparar. E se o que falta é um órgão, pode ser que para ele haja um par.

Lados temos dois. Não falo do de dentro e do de fora, que não são de aceitar minhas críticas. Falo agora do lado direito e do lado esquerdo, e ambos tem sido tão esquecidos na dialética ruflante e grotesca que cerca esses nossos discusos, taciturnos, por aí.

Se um dia faltar o lado esquerdo, é provável que o lado direito dê conta das funções. O lado direito pode amar, querer, cuidar, amparar tão bem quanto o lado esquerdo, supondo este comprometido...

Mas ai, não posso me dividir! Passassem os Deuses uma bondosa faca de fora a fora, do mais alto ao mais básico de meu ser, ficaria claro para mim um dilema por Eles muito bem regulamentado...

O coração é indivisível. Ficaria de um lado só.

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