quinta-feira, 16 de agosto de 2012

E se nao espero aquele céu, aquele último sol, e me atiro de peito aberto para o firmamento?
E se consigo aquela constância, aquele descompasso ritmado, e me desacerto no caminho?
E se nao supero as falhas de dois em um, e me perco no que sucumbo aos medos de um ou dois?
E se falho naquele jogo perverso do cinismo bonito, e me desembesto rumo ao nao sei o que?
E se nao ordeno meus pensamentos rebelados, e me aflijo sem razao por tentar a racionalidade?
E se creio no que deveria crer quando nao creio também, e me acredito nao querer crer no que creio?
E se nao confio e desconfio na dosagem fatal, e me embesto e humanizo na medida imensurada?
E se sonho, demais, ao invés de me ovirem chamar, e se olho, procuro acordado, na calada da noite?


Isse. É sempre um dilema de ir que nao foi. Um tempo verbal perdido, digo eu, que nao me vejo na gramática.

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