sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

   Hoje, de repente, descobri que tinha tempo. Havia ganhado tempo. Tempo livre, para mim. Um presente tão pequeno, tão bom, tão singelo, igualado apenas pelo fato de ser algo tão breve, efêmero, fugaz. É ganhar um chocolate da alemoa, é entrar na sala gelada vindo da rua quente, é ouvir o sinal batendo na troca de aula.
   Projetado para ser bom, dura pouco.

   O que quero nesses tempos? O tipo de mulher que mais gosto - uma mulher com a decência de amar sem absolutamente nenhum limite.

Nenhum comentário:

Postar um comentário