domingo, 10 de junho de 2012

Poucos que sei

Do dia ficam vagas imagens
Que unidas em grande miragem
Eu tenho, em tolice, por viagem.
Entendia, sorria, calava, cismava
Nada imaginando eu andava,
Mais e mais ledo em meu engano,
Sei! Sei o quanto me enganava...

Não sei se fico, caio ou ando,
entendo pouco, sonho vagando,
o coração o passo desacelerando,
presente das horas que passam,
Não dos segundos que se gastam,
entendo que por baixo do pano
o céu sofre os dias que se arrastam...

Seu silêncio, sol, me desconcerta,
porque sorrio com aspereza certa
que chora risos na boca aberta.
quer se esconder na sombra comigo?
de varde, à toda, deixar passar ano?
"mim? me? comigo? ti? te? contigo?"

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