Hora de guardar o primeiro post no eski!
Pensei em começar com algum texto literário mas prefiro discutir um assunto qualquer que seja leve para um começo de blog...
Começo postiço, na verdade, pois este blog é uma segunda experiência depois de outro blog que crei e mantive por pouco tempo antes de desenterrar novamente. Meu companheiro de Letras Eduardo, que por sinal tem um blog muito interessante, disse para mim esses tempos que está pensando em criar um espaço novo no seu blog atual ou então um blog novo para poder discutir assuntos diversos ou apenas publicar idéias, uma vez que seu primeiro blog tornou-se exclusivamente literário. Foi um caso idêntico ao meu, então, pois o primeiro blog que criei tem um escopo bem fechado, dedicado a vida na cidade pequena e na cidade grande.
E, quanto ao Eski de Letras, criei-o justamente para uma função maior: colocar aqui todas as idéias ou textos que eu achar bons o suficiente para mostrar pros outros.
E meu medo, manifestando-se até este presente momento, é tranformar o eski em um diário "monologório", mas até que outras vozes se juntem a minha, é assim que tem que ser.
Acabando-se o post e não decidi o assunto... Bom para um sábado chuvoso, afinal. Hoje fui a uma confraternização (ou seja: festa cheia de gente desconhecida) da SEFAZ de Joinville, a maior parte da Secretaria da Fazenda estava lá. Festejamos o fato de sermos os escolhidos pelo Estado para mexer com os impostos e administrar os cofres da cidade. Nunca imaginei que estava tão ligado a essa máquina de tributação até o momento em que ganhei um crachá com a sigla SEFAZ, ainda que eu não tenha certeza se sou mesmo da Secretaria da Fazenda.
Meu trabalho é chegar nas casas das pessoas, medir tudo e pegar informações, tudo dados que mais tarde terão efeito no bolso dos proprietários. É a lâmina fria da necessidade sendo brandida por uma justiça cega: pobres e ricos pagam impostos, a cidade precisa de recursos para existir (mas não vou comentar aqui as diferenças entre os impostos dos pobres e os impostos dos ricos).
Para terminar, fica uma passagem do Código de Hamurábi, tido como o primeiro código escrito de leis, o famoso olho por olho, dente por dente:
"Se um pobre furar o olho de um rico, terá seu olho furado. Se um rico furar o olho de um pobre, terá seu olho furado ou então pagará uma mina de prata".
Comentários? Não meus!
Antes de tudo, obrigado pelo elogio. Muito me honra.
ResponderExcluir....Bem, quanto aos monólogos do teu blog, a minha voz está garantida no coro.
... e pensando no teu texto....putz, é pena que esse código não seja usado pela nossa sociedade. Imagina: se roubou, deve ter algo de sua posse subtraída tbém. Se matou, deve morrer. Se estuprou, deve ser estuprado. Se o caro cometeu suicídio, deve ser "suicidado" de novo. Once more! ¬¬
O problema é que Hamurabi não considerou em sua mente a possibilidade de erros da justiça. E a justiça falha. Demais. Será que não é aquela venda que ela usa que a atrapalha?
Mas tá
Boa sorte ao blog. Que seja eterno enquanto dure. Que o blog e o blogueiro sejam felizes na saúde e no vírus. Na riqueza e na pobreza. Na internet rápida e na discada.
Amén
Só voce mesmo né figura... Valeu pelo apoio Eduardo!
ResponderExcluirNão sou muito fã do pensamento do Hamurábi, mas ele não foi só o primeiro a escrever as leis para parar com aquele diz/desdiz dos reis, foi também o primeiro a escrever um precedente da justiça: olho por olho, dente por dente, mas se for rico há sempre um jeitinho...