quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Esse Amor Etílico...

   Amam-me. Hora fartamente, hora em pequenas doses. Quando quero ser ressaca, bebericam-me; Quando quero ser poupado, secam-me, esvaziam-me.
   E o problema é meu - que sempre quero o ue não posso ter.
   Bebem-me. Ou de todo coração, ou com medo de desvairar. Quando quero ser amado, exilam-me, iludo-me; Quando quero ser deixado, agarram-me, entrego-me.
   E o problema é meu - que vejo paz e normalidade, sobreidade, onde não pode haver.

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Amo e sou amado por extremos. Só sei amar assim. Equilíbrio, pelo que vejo, só para os orientais, e Florbela não falava chinês...

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